sexta-feira, 28 de maio de 2010

Livros Interessantes.



A Escravidão no Brasil Colonial - Coleção Que História É Esta ?
Autor: Kok, Gloria Porto
Editora: Saraiva
esse livro ele faz parte também da nossa historia, inclusive nós o temos como paradidático da escola. Vale a pena.

A Escravidão no Brasil - Relações Sociais, Acordos e Conflitos - Coleção Polêmica
Autor: Libby, Douglas Cole; Paiva, Eduardo França
Editora: Moderna



Alguns livros interessantes sobre escravidão.
e o primeiro livro é do segundo autor que postei depois do Que História é esta.
vale a pena conferir.

LIberdade.



A Liberdade desde os primórdios é almejada para quaisquer individuo, mas será que realmente sabemos qual seu significado? ou será apenas nossa vontade interior de libertar-nos de uma prisão mental? será que somos mesmos livres? ou será que é somente um comportamento idealizado de nossas cabeças? tentarei responder à essas perguntas, mas não creio que eu possa dá à liberdade seu sentido concreto.Porém o que seria do homem se tivesse respostas concretas para tudo.



O significado proposto para liberdade é:
Liberdade, em filosofia, designa de uma maneira negativa, a ausência de submissão, de servidão e de determinação, isto é, ela qualifica a independência do ser humano. De maneira positiva, liberdade é a autonomia e a espontaneidade de um sujeito racional. Isto é, ela qualifica e constitui a condição dos comportamentos humanos voluntários.

Então perante à essa explicação o que se pode perceber? ao se tentar dá uma resposta concreta para tal ato, com relação a filosofia a liberdade significa a ausência do que podemos relacionar à escravidão de qualquer modo, ou seja, a não submissão de outra pessoa, de servidão e de determinação. Ora, mas pelo o que podemos ver é que a liberdade a essência dela dentro da filosofia é de negação. Porquê?
Talvez pelo fato de não haver uma submissão, ou seja, nem toda submissão pode ser considerada um ato contra a liberdade, talvez a liberdade dentro da filosofia seja olhada como algo não muito bom para a sociedade, pois seu maior significado é que o ser humano pode ir e vir, e fazer de sua vida o que ele ache melhor em seu convívio com outros seres humanos que também podem ter uma definição diferente de liberdade da minha ou da sua. Então seria um caos se de repente um operário ou até mesmo um empresário bem sucedido resolvesse parar de trabalhar? Aí vem a pergunta: Com que intenção eles parariam de trabalhar?

Ora, eles são livres e podem fazer o que quiser.E claro eles teriam completa razão, se no caso nós levássemos ao pé da letra o significado de liberdade.
Então no momento ainda tenho que estudar mais esse assunto, por enquanto, eu só vou levar à discussão esse assunto. Pois a Liberdade ela é abrangente até em seu nome imagine suas definições em todos os tipos de livros que à retratam, culturas, países, etc.
Bom se você quiser deixar seu comentário sobre ou texto, ou até mesmo deixar no seu comentário sua definição de liberdade, ou iria gostar muito e agradecer também, vocês são livres para isso.

Beijos.


quinta-feira, 27 de maio de 2010


Cultura Africana
No início do século XV, período da colonização brasileira foi palco de um cenário muito triste, quando mais de quatro milhões de homens e mulheres africanos escravizados oriundos de diferentes regiões da África, cruzaram o oceano Atlântico nos porões de diversos navios negreiros.
Aonde eram tratados como animais desprezíveis e mercadorias muito valiosas, que ao entraram no país principalmente pelos portos do Rio de Janeiro, de Salvador, do Recife e de São Luís do Maranhão para se tornarem escravos na colônia portuguesa
.
E devido ao jogo de interesse econômico do reino de Portugal e de comerciantes brasileiros foi criado um comércio escravagista com várias etnias reunidas no Brasil com suas culturas, e para evitar que houvesse rebeliões, os senhores brancos agrupavam os escravos em senzalas, sempre evitando juntar os originários de mesma nação, por esse motivo houve uma mistura de povos e costumes, que foram concentrados de forma diferente nos diversos estados do país com isto deu lugar a um modelo de religião chamado Candomblé, palavra denominada de Kandombile, significando culto e oração, que teve no Brasil terreno fértil para sua propagação na tentativa de resgatar a atmosfera mística da pátria distante pois o contato direto com a natureza fazia com que atribuíssem todos os tipos de poder a ela e que ligassem seus deuses aos elementos nela presentes . Diversas divindades africanas foram tomando força na terra dos brasileiros. O fetiche, marca registrada de muitos cultos praticados na época, associado à luta dos negros pela libertação e sobrevivência, à formação dos quilombos e a toda a realidade da época acabaram impulsionando a formação de religiões muito praticadas atualmente.
O Candomblé foi a religião que mais conservou as fontes do panteão africano, servindo como base para o assentamento das divindades que regeriam os aspectos religiosos da Umbanda.
E os deuses do Candomblé têm origem nos ancestrais africanos divinizados há mais de cinco mil anos, com isto muitos acreditam que esses deuses eram capazes de manipular as forças naturais, por isso, cada orixá tem sua personalidade relacionada a um elemento da natureza. O candomblé é conhecido e praticado, não só no Brasil, como também em outras partes da América Latina onde ocorreu a escravidão negra, em seu culto, para cada Orixá há um toque, um tipo de canto, um ritmo, uma dança, um modo de oferenda, uma forma de incorporação, um local próprio que em seu redor são construídas casinholas para assentos dos santos, e uma saudação diferente e as suas reuniões são realizadas de acordo com certos preceitos. As cerimônias são realizadas com cânticos, em geral, em língua nagô ou yorubá. Os cânticos em português são em menor número e refletem o linguajar do povo. Há sacrifícios de animais ao som de cânticos e danças, e a percussão dos atabaques constitui a base da música, e no Brasil existem diferentes tipos de Candomblé que se diferenciam pela maneira de tocar os atabaques, pela língua do culto, e pelo nome dos orixás, o Queto, na Bahia, o Xangô, em Pernambuco, o Batuque, no Rio Grande do Sul e o Angola, em São Paulo e Rio de Janeiro.

Uma das religiões mais praticadas no Brasil, com maior propagação na Bahia e no Rio de Janeiro, a Umbanda incorpora os adeptos dos deuses africanos como caboclos, pretos velhos, crianças, boiadeiros, espíritos das águas, eguns, exus, e outras entidades desencarnadas na Terra, sincretizando geralmente as religiões católica e espírita.
O chefe da casa é conhecido como Pai de Santo e seus filiados são os filhos ou filhas de santo. O Pai de Santo principia a cerimônia com o encruzamento e a defumação dos presentes e do local. Seguem-se os pontos, cânticos sagrados para formar a corrente e fazer baixar o santo. Muitos são os orixás invocados na cerimônia de Umbanda, entre eles Ogun, Oxóssi, Iemanjá, Exu, entre outros. Também invocam-se pretos velhos, índios, caboclos, ciganos. A Umbanda absorveu das religiões africanas o culto aos Orixás e o adaptou à nossa sociedade pluralista, aberta e moderna, pois só assim um culto ancestral poderia renovar-se no meio humano, sem que a identidade básica dos seus deuses fosse perdida.






Cultura Indígena




Os índios foram os primeiros habitantes do território brasileiro. São formados por povos diferentes com hábitos, costumes e línguas diferentes.






Estima-se que a população indígena nessa época chegava quase a quatro milhões. Relatos de estrangeiros que visitaram o Brasil nessa época contam que os índios estavam permanentemente em guerra, mas essas guerras não eram com o objetivo de escravizar os inimigos ou tomar seus bens e suas terras, mas sim realizar seus rituais antropofágicos.






Costumes Indígenas






Os costumes indígenas costumam variar de uma tribo para outra. Os hábitos mais comuns e conhecidos como pintar o corpo, usar adornos feitos por suas próprias mãos como colares, pulseiras, tornozeleiras, cocares estravagantes na cabeça são os mais conhecidos.
Poucas pessoas sabem que tomar banho todos os dias é sagrado para os índios, assim como seus rituais e cerimônias, lembrando que cada tribo tem seus próprios rituais de passagem.Eles também fabricam seus próprios instrumentos musicais e são muito supersticiosos, podemos citar o espelho e a figa, muito usados por eles. A dança, muito comum entre eles, não está associada à alegria, acontece mais em momentos de crise. O Pajé sempre lida com forças sobrenaturais, podendo atrair bons ou maus espíritos.
Em verdade os índios ainda vivem como antigamente (em comunidades), produzem em coletividade, compartilham o que ganham.



Escravidão no Brasil

No Brasil, a escravidão teve início com a produção de açúcar na primeira metade do século XVI. Os portugueses traziam os negros africanos de suas colônias na África para utilizar como mão-de-obra escrava nos engenhos de açúcar do Nordeste. Os comerciantes de escravos portugueses vendiam os africanos como se fossem mercadorias aqui no Brasil.
Os mais saudáveis chegavam a valer o dobro daqueles mais fracos ou velhos.
O transporte era feito da África para o Brasil nos porões do navios negreiros. Amontoados, em condições desumanas, muitos morriam antes de chegar ao Brasil, sendo que os corpos eram lançados ao mar.
Nas fazendas de açúcar ou nas minas de ouro (a partir do século XVIII), os escravos eram tratados da pior forma possível. Trabalhavam muito (de sol a sol), recebendo apenas trapos de roupa e uma alimentação de péssima qualidade. Passavam as noites nas senzalas (galpões escuros, úmidos e com pouca higiene) acorrentados para evitar fugas. Eram constantemente castigados fisicamente, sendo que o açoite era a punição mais comum no Brasil Colônia.

Eram proibidos de praticar sua religião de origem africana ou de realizar suas festas e rituais africanos. Tinham que seguir a religião católica, imposta pelos senhores de engenho, adotar a língua portuguesa na comunicação. Mesmo com todas as imposições e restrições, não deixaram a cultura africana se apagar. Escondidos, realizavam seus rituais, praticavam suas festas, mantiveram suas representações artísticas e até desenvolveram uma forma de luta: a capoeira.
As mulheres negras também sofreram muito com a escravidão, embora os senhores de engenho utilizassem esta mão-de-obra, principalmente, para trabalhos domésticos. Cozinheiras, arrumadeiras e até mesmo amas de leite foram comuns naqueles tempos da colônia.

No Século do Ouro (XVIII) alguns escravos conseguiam comprar sua liberdade após adquirirem a carta de alforria. Juntando alguns "trocados" durante toda a vida, conseguiam tornar-se livres. Porém, as poucas oportunidades e o preconceito da sociedades acabavam fechando as portas para estas pessoas.
O negro também reagiu à escravidão, buscando uma vida digna. Foram comuns as revoltas nas fazendas em que grupos de escravos fugiam, formando nas florestas os famosos quilombos. Estes, eram comunidades bem organizadas, onde os integrantes viviam em liberdade, através de uma organização comunitária aos moldes do que existia na África. Nos quilombos, podiam praticar sua cultura, falar sua língua e exercer seus rituais religiosos. O mais famoso foi o Quilombo de Palmares, comandado por Zumbi.